CEL
LUCAS PINTO - APODI - 2/2/1936 a 01/8/1937
Natural
de Apodi, estado do Rio Grande do Norte, nascido a 11 de outubro de 1899 e
faleceu em sua terra natal, no dia 6 de fevereiro de 1981, com 82 anos de
idade. Filho de CASSIMIRO FERREIRA
PINTO e de VICENCIA
GOMES DE OLIVEIRA. Foi um dos primeiros estudantes do Grupo Escolar Ferreira
Pinto, através do professor Antônio Lourêncio Dantas. Casou-se em 9 de novembro
de 1924, com ADALGISA PINTO DA SILVEIRA, natural de Apodi-RN, filha de Lucas Soares da Silveira e de Zulmira Ferreira Pinto, no Cartório de Apodi.
Teve três filhos: JULIETTA, que
faleceu na infância;
NEWTON PINTO (04/02/1926 – 18/03/2002), foi Juiz de Direito, Desembargador, chegando a presidência do Tribunal de Justiça, tomando posse em 21 de março de 1975; deputado estadual em várias legislaturas. Casado com NAIR MONTE, com dois filhos:
1
- MARCOS AGOSTINHO DO MONTE PINTO (09/08/1963), casado com Paula Consuello de Araújo Arcoverde Pinto, nascida a 29 de abril de 1968, filha de José Wellington e Paula Francinete de Araújo e
2 - Dr.
GUILHERME NEWTON DO MONTE PINTO;
CARREIRA – Guilherme Pinto
foi professor da Esmarn, presidente da Turma Recursal dos Juizados Especiais e
por duas vezes ocupou coordenação da escola de magistratura. Fez
especializações em Direito e Cidadania, pela UFRN e penal e processo penal pela
PUC/SP. Fez mestrado em Direito Político pela Universidade Mackenzie, em São
Paulo. Sempre dedicado naquilo que faz, tem como meta a celeridade no andamento
dos processos. Para tanto, tem por hábito chegar bem cedo ao Fórum Miguel
Seabra Fagundes, antes mesmo do início do expediente, e só sai de noite, quando
termina todo o trabalho previsto para o dia. Perguntado sobre seus sonhos e
ambições profissionais, responde sem hesitar: “apenas ser um bom Juíz,
respeitado pelos meus colegas e continuar oferecendo o melhor que posso aos
meus jurisdicionado”, fala com orgulho.
VIDA – Casado com a juíza de
Direito Flávia Dantas Pinto - os dois se conheceram na magistratura – Guilherme
Pinto afirma adorar a área de humanas e diz que o Direito o transformou em um
homem mais consciente da vida. Tem três filhos. Os dois mais velhos, do
primeiro casamento, seguiram a carreira do pai. Lucas Pinto, o mais velho, é
Procurador Federal em Mato Grosso do Sul e a filha Thaís Pinto é estudante de
Direito. O filho mais novo, com a juíza Flávia Dantas, é Luís Guilherme de
apenas 06 anos. O livro de cabeceira, que foi do seu pai e hoje o acompanha é
do escritor Plínio Salgado: “A vida de Jesus”. “Não é um livro religioso,
apenas uma história poética e romanceada da vida de Jesus”.
FONTE – REVISTA ESMARN
e O Dr. JOSÉ DA SILVEIRA PINTO, formado em
medicina, foi prefeito do Apodi, no período de 31 de março de 1958 a 31 de
março de 1958. Depois se elegeu deputado estadual.
Na infância e juventude Lucas Pinto
dedicou-se à agricultura, plantando algodão, feijão e milho nas terras do sítio
Pequé, ajudando os pais, a quem dedicava extremada afeição.
Da agricultura enveredou para as
atividades comerciais, colocando-se na firma JAZIMO E PINTO, onde se tornou
sócio tempo depois. Em 1927, estabeleceu-se por conta própria com loja de
tecidos. Daí em diante tornou-se fácil a tarefa de enriquecimento. Instalou
novos negócios, inclusive um beneficiamento (descaroçador) de algodão, passando
a ser o maior exportador desse produto agrícola e de cera de carnaúba de Apodi
e região.
Foi considerada uma das maiores
fortunas individuais do Oeste Potiguar, possuidor de muitos bens e muito
dinheiro. Durante anos foi uma espécie de banco. Emprestando dinheiro a juros
aos agricultores, criadores, comerciantes. Chegou a possuir 40 propriedades
rurais, as quais eram entregues aos
moradores que as exploravam sem pagar nenhuma renda. Este fato causava
admiração a muita gente, pois seu Luquinha era considerado por muitos como um
homem mesquinho.
Uma de suas características
marcantes, muito propalada, era a rigorosidade no limite dos seus gastos
pessoais. E zelo extremado por tudo que lhe pertencia. Desde muito jovem nunca
gastava mais do que o que ganhava. Era um poupador por convicção.
Trabalhava dezesseis horas por dia.
Às duas da madrugada já estava de pé, acordando empregados e operários. Costume
que não falhava, era sair de casa com um farol aceso na mão, naquela hora,
dirigindo-se ao seu escritório, onde dava ordens aos seus funcionários.
Nos negócios comerciais e
financeiros era rigoroso e exigente. Não gostava de dispensar nada. Para os
amigos fiéis, entretanto, facilitava o que fosse possível.
Lucas Pinto usava um tratamento
bastante curioso para se comunicar com as pessoas. Para dar ordens, tratar de
assuntos comerciais e outros. “Meu Caboclo” era a frase usada com freqüência
pelo incansável comerciante. Falando de eleição costumava dizer: “o nosso
candidato está eleito, meu caboclo”. Chamando a atenção de empregados, quando
estavam errados em suas obrigações era comum usar, rigorosamente o tratamento
“meu cabloco” no lugar do nome. Um velho hábito de Lucas Pinto
“O MAIS PRESTIGIOSO POLÍTICO DE TODOS OS TEMPOS DE APODI E REGIÃO’.
PREFEITO NOMEADO EM TRES PERÍODOS E ELEITO PELO VOTO POPULAR EM PLEITO
ELEITORAL DE 18 DE MARÇO DE 1937”. A
FAMÍLIA PINTO QUE COMANDOU POR VÁRIOS
ANOS A POLÍTICA APODIENSE, INTERROMPIDA EM 18 DE FEVEREIRO DE 1963, COM A
CASSAÇÃO DO PREFEITO JOÃO PINTO, RETORNOU
AO COMANDO NOVAMENTE DA POLÍTICA LOCAL COM VITÓRIA DE GORETE PINTO, EM 05 DE OUTUBRO DE 2008, QUE APESAR DE NÃO SER PINTO, E SIM, SILVEIRA, É CASADA COM
O DR. KLINGER PINTO. QUATRO ANOS DEPOIS, A FAMÍLIA PINTO PERDE O PODER, QUANDO
NÃO CONSEGUIU SUA REELEIÇÃO, PERDENDO PARA FLAVIANO MONTEIRO. EM 01 DE JANEIRO
DE 2017. OS PINTO VOLTA A COMANDAR A POLÍTICA DO APODI, ATRAVÉS DE ALAN PINTO,
ELEITO EM 02 DE OUTUBRO DE 2016.
2º
PREFEITO CONSTITUCIONAL DE APODI
02
- CEL LUCAS PINTO - 01/8/1937 a 27/12/1937 – 2ª VEZ
O Cel Lucas Pinto foi eleito pelo voto popular em 18
de março de 1937, tomou posse em 01 de
agosto de 1937. Nessa mesma data foram empossados os novos vereadores da Câmara
Municipal de Apodi, que ficou assim constituída
01 -
PEDRO JOSÉ DE NORONHA
02 – RAIMUNDO RÉGIS CAVALCANTE
03 – SEBASTIÃO BATISTA CÂMARA
04 – FRANCISCO MANOEL DO ROSÁRIO
05 – OSÓRIO MARTINS DE MOURA BRASIL
06 – IGNÁCIO GABRIEL MORAIS
07 – ANTONIO LOPES FILHO
08 – JOSÉ DO PATROCÍNIO BARRA
Essa legislatura foi extinta pelo
Golpe de 10 de novembro de 1937.Portanto, Lucas Pinto permaneceu como prefeito
constitucional até 27 de dezembro de 1937, continuando na administração
municipal, não como prefeito e sim, como Interventor
03
- CEL LUCAS PINTO - 27/12/1937 a 23/9/1940 – 3ª VEZ
FONTE – APODI, SUA HISTÓRIA, DE VÁLTER DE BRITO GUERRA
E MARCOS PINTO